Resiliência
Capacidade de se reinventar faz com que empresas se adaptem perante um momento tão difícil, como também e principalmente no pós-pandemia. Essa habilidade adaptativa requer autoconhecimento, maturidade e persistência, mas o maior desafio para a resiliência será o pessimismo.
Pensamentos e habilidades comportamentais pró ativas contribuem significativamente para o sucesso profissional e, por isso, será necessário enxergar oportunidades em meio às dificuldades. Afinal, já passamos por tantas e conseguimos nos recompor, essa é mais uma que, mediante esse cenário, iremos vencer.
Responsabilidade
Modelos de gestão verticalizados também tendem a mudar no cenário pós-pandemia, contudo, essa mudança demandará mais tempo porque está condicionada à desburocratização de processos e eliminação de cargos de supervisão no organograma da empresa.
A horizontalização corporativa também está relacionada a uma das mais importantes habilidades no cenário pós-pandemia: a responsabilidade dos profissionais. Será necessário que o trabalhador seja auto gerenciável, ou seja, produza sem supervisão, cumprindo prazos e mantendo a qualidade exigida.
Comunicabilidade
Eu colocaria esse fator como o primeiro – não que haja ordem -, pois comunicação é base, é tornar comum, é fazer com que pessoas entendam o que você está tentando emitir e vice-versa.
Um profissional que exerce uma boa comunicação nunca está sozinho, consegue trabalhar em equipe, de forma colaborativa, sabe ouvir e sabe se expressar e uma das primordiais “sub habilidades”, uma pessoa comunicativa sabe interpretar ideias e ações.
Flexibilidade
É uma extensão da resiliência, assim como, da comunicabilidade e da responsabilidade. Veja bem, quando você aprende a reinventar-se, percebe que ser flexível é necessário, afinal, estamos falando de uma pós-pandemia, onde, até então não podíamos fazer o que queríamos quando queríamos. Estende-se também a comunicabilidade, pois, nem todas as pessoas entendem que é preciso ser flexível e quem já entendeu precisa explicitar, assim como, ouvir, é um jogo de “toma lá, dá cá”. Para ser flexível é preciso também ter responsabilidade para que não haja procrastinação, esquecimento ou desleixo.
A flexibilidade é voltada também para a adaptabilidade de fatores físicos, como a mudança de um local de trabalho — do escritório para o home office, por exemplo, sem um planejamento prévio devido a urgência exigida pela pandemia. A flexibilidade permite mudanças de hábito para alcançar novos resultados.
Empatia
É a capacidade de se colocar no lugar do outro. Com a crise financeira, social e política causada pela COVID-19, as pessoas precisam revisar valores e entender que a solidariedade é o motor que moverá o mundo.
Todavia, para ser solidário, é preciso ter empatia, entender as demandas do outro, ainda que o outro seja um colega de trabalho, chefe ou cliente.
Pensamento Crítico
No cenário de crise se destaca quem consegue ter um pensamento crítico e aponta alternativas pertinentes para alcançar objetivos. A visão analítica será uma das principais habilidades no cenário pós-pandemia, porque permitirá encontrar soluções criativas, revisar processos e mudar atitudes que não geram resultados positivos para o negócio.
O pensamento crítico possibilitará enxergar soluções em meio à crise, apontar falhas com maior rapidez e antecipar o negócio à ocorrência de eventualidades que possam gerar prejuízos. Essas habilidades, no cenário pós-pandemia, serão fundamentais para garantir o destaque da empresa no mercado competitivo. Tá preparado?